Quem já não brincou de telefone sem fio? Você se lembra?

Todos se sentavam em um círculo ou em fila, um ao lado do outro, e a brincadeira começava com um dos jogadores elaborando uma frase e dizendo-a bem baixinho no ouvido do participante que estivesse ao seu lado. Este repetia a frase, como a ouviu, para a próxima pessoa e assim sucessivamente até o último jogador, que devia dizer a frase em voz alta. Raramente ela era a mesma dita pela primeira pessoa da roda, o que garantia a diversão do jogo.

Fica evidente a fragilidade do elemento comunicação na relação entre as pessoas, ainda mais sob a pressão do tempo, circunstâncias e competição. Até aqui, posso não estar falando novidade alguma, mas quero ir além. Quero convida-lo a ampliar essa visão para o universo corporativo, onde mais que disseminar informação, empresas querem disseminar estratégias, ações e valores entre seus colaboradores.

Várias são as histórias de empresários que começaram do zero, cuidando sozinhos de cada detalhe do seu produto ou serviço, dos seus fornecedores e clientes. Estava tudo em suas cabeças, uma ideia se convertia em ação exatamente como ela lhe ocorreu e isso lhe garantia o sucesso. E quando a empresa cresce e passa a ter 10, 100 ou 1.000 colaboradores? Como ele irá garantir que sua visão e estratégia meticulosamente elaboradas irão chegar até o colaborador responsável por realiza-la?

Mais do que a comunicação, a liderança é o meio pelo qual isso irá ocorrer. Serão os líderes, entenda a alta e média gerência, que garantirão que o que foi planejado será executado sem ser prejudicado pelas intempéries corporativas como crises, comportamentos e mudanças diárias que ocorrem. Não há processos e regras o suficiente que garantam que os colaboradores irão pensar como quem definiu a estratégia.

Para este hiato existe a liderança. Ela contempla, além da comunicação eficaz, um conjunto de competências e atitudes que asseguram que o foco nos objetivos traçados seja mantido dia após dia, quer seja nos corredores da empresa ou nas ruas, quando em contato com os clientes. Ou seja, líderes competentes são o elo entre o que se definiu como sucesso e o próprio sucesso. Desenvolver lideranças sólidas é o alicerce para construir uma organização que de fato transforma ideias em resultados.

Neste momento, você empresário deve estar se perguntando: E se eu investir no desenvolvimento dos meus líderes e colaboradores e eles deixarem a empresa? Eu lhe respondo como na charge que vi recentemente: E se você não desenvolve-los e eles ficarem?

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